Quanto tempo demoramos para construir algo? Edificar uma casa, um prédio ou uma cidade? Quanto tempo demoramos para destruir? Pouquíssimo.
Atualmente, muito se fala de marketing pessoal, networking, produção de conteúdo, mídia social, socialização, comunicação, compartilhamento e outras “novidades”. Mas quase tudo se resume à construção de uma imagem que acreditamos ser nossa e que, muitas vezes, é o que queremos que pensem que somos.
Podemos fingir, omitir, persuadir, “nos mostrar”, enfim, manipular quase tudo o que fazemos para muita gente.
Mas e o conhecimento? Muitas pessoas até tentam fingir que sabem algo que desconhecem e alguns fazem isso bem. Até porque, atualmente, é politicamente incorreto dizer que alguém está errado, pois cada um tem seu ponto de vista, sua opinião, suas crenças etc.
Afinal, está tudo bem. Se eu não sei, eu “dou um google” (em inglês, já é verbo to google). Todos podem dar o seu palpite. E é tudo muito, muito rápido.
O Whatsapp, por exemplo, é incrível. Escrevemos com agilidade, gravamos mensagens e conversamos em tempo real com áudio e vídeo. Tudo está ali, registrado. Não há como esquecer o que foi escrito ou gravado. Está documentado.
Mas como está o seu português?
Quando não temos conhecimento de algo, muitas vezes, também não nos atentamos ao fato de que podemos desconhecer algo que ignoramos. Ficou um um pouco confuso? Calma, vou explicar.
A comunicação atualmente é dinâmica. Não há tempo para “dar um google” diante de todas as dúvidas que temos. O problema maior é quando não há dúvida, isto é, achamos que fazemos uso da norma culta do português.
Você está falando com seu chefe ou fazendo uma apresentação e, de repente, solta um: “pensei que havia trago os últimos dados de vendas, mas estes são os anteriores”. Se todas as pessoas no recinto também não usam o particípio do verbo trazer adequadamente, você se safou!
Imagine, então, o tamanho do estrago de deixar escapar um “menas” no Whatsapp, no Facebook, no Instagram ou no Twitter? Ou de perpetuar erros que ferem a norma culta, mas que se cristalizaram no uso da língua no dia a dia como, por exemplo, “maiores informações” no seu site corporativo? Diferentemente do exemplo anterior o que foi escrito ficou ali registrado e ao alcance de todos.
A probabilidade de uma ou mais pessoas conhecerem a forma culta existe, ainda que elas desconheçam outras coisas que você provavelmente sabe. O conhecimento é assim. Você sabe o que eu não sei e vice- versa. Eu adoro isso! Mas, em casos como os mencionados, isso pode arranhar ou até destruir sua imagem.
Pense nisso e cuide do seu português e da sua comunicação, mesmo reconhecendo que errar é humano e que estamos sujeitos a falhar repetidas vezes.
Hallo. Dieser Artikel war äußerst interessant, insbesondere seit ich letzten Donnerstag nach Gedanken zu diesem Thema gesucht habe. Rachelle Edouard Talbott
Thank you, Rachelle. I’m glad you liked it!
It’s hard to come by experienced people on this subject, however, you
sound like you know what you’re talking about! Thanks